<i>NAV</i>
A greve nos dias 12 e 13, na NAV Portugal, teve adesão praticamente total, o que constituiu uma «contundente demonstração de unidade dos trabalhadores, reveladora da sua predisposição para os próximos dias». Num comunicado conjunto, a Comissão de Trabalhadores e quatro sindicatos condenam o silêncio das tutelas, perante esta luta, com quase dois anos, e voltam a defender o correcto enquadramento da NAV à luz da regulação internacional a que está sujeita e enquanto empresa eminentemente exportadora». Por outro lado, há que manter a coesão e unidade do espaço aéreo sob a responsabilidade de Portugal e alterar decisões recentes no âmbito do Bloco Funcional Portugal/Espanha.
Estão convocadas novas paralisações para hoje, amanhã e dia 26.
No início da greve, a direcção regional de Lisboa do PCP divulgou uma nota, a saudar a luta e a lamentar que o Governo prossiga uma linha suicida, que provoca perdas de milhões de euros em exportações, beneficiando as multinacionais do sector, e agrava o risco de alienação do controlo nacional do espaço aéreo. A DORL recorda que sobre estas questões tem repetidamente exigido uma intervenção diferente do Governo.